Política Indiana - Globalização
Introdução
Seria incorreto presumir que a globalização tem dimensões puramente econômicas; é um conceito multidimensional, que inclui manifestações políticas, econômicas, culturais e ideológicas.
O impacto da globalização é muito desigual, pois afeta algumas sociedades mais do que outras e algumas partes de algumas sociedades mais do que outras.
A globalização tem uma forte base histórica e é importante ver os fluxos contemporâneos nesse cenário.
O avanço tecnológico é uma das principais causas da globalização.
Embora a OMC e o FMI sejam os principais participantes, a globalização econômica também envolve muitos outros fatores.
O que costuma ser chamado de globalização econômica geralmente envolve maiores fluxos econômicos entre diferentes países do mundo.
Muitos economistas e outros especialistas temem que a globalização possa beneficiar apenas uma pequena parte da população, ao mesmo tempo que empobrece aqueles que dependiam do governo para empregos e bem-estar (educação, saúde, saneamento, etc.).
Enfatizou-se que a política garantiria salvaguardas institucionais ou criaria 'redes de segurança social' para minimizar os efeitos negativos da globalização sobre aqueles que são economicamente fracos.
Muitos especialistas acreditam que a rede de segurança social não é suficiente para salvaguardar as necessidades da classe economicamente fraca. Esta é a razão que alguns economistas e outros estudiosos descrevem a globalização como “re-colonization. ” No entanto, seus defensores argumentam que o maior comércio entre os países permite que cada economia faça o que faz de melhor e beneficia todas as classes de economia.
De acordo com a perspectiva cultural, a globalização leva ao surgimento de uma cultura uniforme ou o que é chamado de cultural homogenization. Por exemplo, 'McDonaldization. '
A homogeneização cultural é perigosa não apenas para os países pobres, mas também para toda a humanidade; isso leva ao encolhimento da rica herança cultural de todo o globo.
Críticos da Globalização
Os críticos da globalização apresentam uma variedade de argumentos como -
O povo de esquerda argumenta que a globalização contemporânea representa uma fase particular do capitalismo global que torna os ricos mais ricos (e menos) e os pobres mais pobres.
Mas é interessante notar aqui que os movimentos antiglobalização participam em redes globais, aliando-se a quem se sente como eles em outros países.
Além disso, muitos movimentos antiglobalização não se opõem à ideia de globalização per se tanto quanto se opõem a um programa específico de globalização, que eles vêem como uma forma de imperialismo.
Por exemplo, em 1999, na Reunião Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), argumentou-se que os interesses do mundo em desenvolvimento não receberam importância suficiente no sistema e na política econômica global em evolução.
Fórum Social Mundial
O Fórum Social Mundial (FSM) é outra plataforma global, que reúne uma ampla coalizão composta por ativistas de direitos humanos, ambientalistas, trabalhadores, jovens e mulheres ativistas para se opor à globalização neoliberal.
A primeira reunião do FSM foi organizada em Porto Alegre, Brasil, em 2001 e a quarta reunião do FSM foi realizada em Mumbai em 2004 e assim por diante.
Na Índia, houve protestos de esquerda contra a liberalização econômica.
Essas pessoas de esquerda expressaram-se por meio de partidos políticos e também de fóruns como o Fórum Social Indiano.
Sindicatos da força de trabalho industrial, bem como aqueles que representam os interesses dos agricultores, organizaram protestos contra a entrada de multinacionais.