Um livro de fantasia deve ter apenas nomes fictícios?
Meu livro é totalmente fantasioso, cheio de países e lugares inventados, todos com nomes fictícios que criei, mas a maioria dos meus personagens tem nomes reais. Alguns são ingleses, outros asiáticos e alguns até africanos, já que o mundo é muito grande e eu não queria que todos os nomes tivessem a mesma nacionalidade. Não sei se isso é realmente um problema, já que nenhuma das pessoas que leram meus rascunhos jamais falou sobre nomes, nem mesmo sobre os mais difíceis, mas acho que vale a pena perguntar.
Meu livro deveria ter apenas nomes inventados, ou posso misturar os dois? E devo evitar nomes asiáticos/africanos, já que são mais difíceis de pronunciar?
Respostas
Ao criar um mundo fictício, os nomes servem ao propósito da construção do mundo. Eles evocam memórias e sentimentos do leitor e ajudam a estabelecer conexões linguísticas e culturais.
Em primeiro lugar, os nomes devem ser consistentes. Você não quer que John, Bob e K'Tan'Amezoal venham da mesma aldeia sem uma boa explicação.
Em seguida, se partes do seu mundo forem baseadas em países da vida real, depende inteiramente de você o quão criativo você deseja ser com seus nomes. Você pode chegar ao extremo de usar apenas os nomes da vida real típicos desses países, ou apenas nomes inventados que soam vagamente em inglês (ou vagamente chinês), por exemplo, ou qualquer mistura disso - todas as abordagens já foram tentadas na literatura. A tradição mais popular, pelo que sei, é ser um tanto criativo - usar uma mistura de nomes reais, reais, mas desatualizados e completamente fictícios.
Outro conselho que posso dar - se você não tem muita familiaridade com uma determinada língua ou cultura e tenta inserir um personagem dessa cultura em seu livro - tome muito cuidado ao dar a esse personagem um nome que você ache natural para aquela cultura.