Poesia é difícilNão é todo dia que se pode descreverA beleza das estrelas, da lua e das floresQuando há milhões de estrelas Quebrando, queimando todos os diasHá crateras tão grandes quanto uma cidade na luaE flores perdendo sua essência de viverAgarrando a incerteza em seus caulesCaindo à menor chuva e ventos A poesia é dura, o mar não é bonito Levando sal há anos Vomitando plástico, dá nojo Já não sei o que romantizar, Em que direção procurar o amor Quando a mão não aguenta O resto acaba por pingar O quê você estava esperando quando leu minha poesia Para guiá-lo através de um jardim de tulipas cor de rosa? Ou mostrar-lhe o celeiro e o céu azul calmo? perdido,Uma mosca que eu teria machucado ao me transformar Na borboleta que eu desejava ser Me mate se necessário Minha poesia vai contar uma história sobre minha autópsia A maneira como meus órgãos cantam para se conectar Com a natureza que me leva para dentro de si Não é assim com os humanos, que desviam o olhar Quando Eu sangro pelos olhos Meu delineador alado à prova d'água permanece intacto O espelho que reflete minhas emoções está estilhaçado Eu coleciono, colo e sorrio pelas frestas Ainda assim, minha poesia ainda falaria do mais doce Mel que há no mundo.que desviam o olhar Quando sangro pelos olhos Meu delineador alado à prova d'água fica intacto O espelho que reflete minhas emoções está estilhaçado Coleciono, colo e sorrio pelas frestas Ainda assim, minha poesia ainda falaria do mais doce Mel que há no mundo.que desviam o olhar Quando sangro pelos olhos Meu delineador alado à prova d'água fica intacto O espelho que reflete minhas emoções está estilhaçado Coleciono, colo e sorrio pelas frestas Ainda assim, minha poesia ainda falaria do mais doce Mel que há no mundo.
Fotografia de Suzy Hazelwood para Pexels
Poesia é difícil
Não é todo dia que se pode descrever
A beleza das estrelas, da lua e das flores
Quando há milhões de estrelas
Quebrando, queimando todos os dias
Há crateras do tamanho de uma cidade na lua
E flores perdendo a essência de viver
Segurando a incerteza suas hastes
caindo ao menor de chuva e ventos
A poesia é dura, o mar não é bonito
Levando sal há anos
Vomitando plástico, dá nojo
Não sei mais o que romantizar, Em
que direção procurar o amor
Quando a mão só pode segurar até certo ponto
O resto acaba caindo
O que você esperava quando leu minha poesia
Para guiá-lo através de um jardim de tulipas cor de rosa?
Ou mostrando o celeiro e o céu azul calmo?
Claro que estarei deitado em algum lugar no campo
Rabiscando com tinta vermelha em minhas asas quebradas
Sonhando com um mundo que perdi,
Uma mosca que eu teria machucado enquanto me transformava
Na borboleta que eu desejava ser
Mate-me se necessário
Minha poesia contará uma história sobre minha autópsia
A maneira como meus órgãos cantam para se conectar
Com a natureza que me leva para dentro de si
Não é assim com os humanos, que desviam o olhar
Quando eu sangro pelos meus olhos
Meu delineador alado à prova d'água fica intacto
O espelho que reflete minhas emoções está estilhaçado
Coleciono, colo e sorrio pelas frestas
Ainda assim, minha poesia ainda falaria do mais doce
Mel que há no mundo