e a galera vai

selvagem como, suada e triunfante, a cantora termina seu número, e os membros da banda atrás dela diminuem fisicamente com o fim da música: o baterista arremessa suas baquetas para baixo, os guitarristas cortam os acordes tocados, o tecladista cai sobre as teclas iluminadas do console e MAIS! a multidão grita, MAIS: alegria, vitalidade - vida - e a cantora, nunca acreditando que estaria aqui, agora, neste momento, ainda com menos de trinta anos e pensando que as pessoas se esforçam a vida inteira e nunca conseguem isso, grita no microfone O QUE É ISSO? VOCÊ QUER MAIS? e a multidão emite energia alegre como um estrondo sônico ao responderem em uma só voz, ou aparentemente, porque há sessenta mil pessoas lotando este estádio e, a certa altura, sim, a humanidade age como um organismo, qualquer coisa reunida o faz, mas também, sim, cada vida é singular, cada mente é singular, esperando que tudo volte a se encaixar assim — saltando, de volta ao início destas páginas, ao início desta história — sim! role para cima, de volta ao início, página um, frase um, palavra um, quando a nota final atinge,
Phoenix Alexander é um autor e curador cipriota queer da Universidade da Califórnia, em Riverside. Seu trabalho apareceu em The Magazine of Fantasy and Science Fiction , The Deadlands , Metaphorosis e outros. Encontre-o online em www.phoenixalexanderauthor.com e no Twitter @dracopoullos. Ele é representado por Angeline Rodriguez na WME Books.