A estrada
Um poema

O que passa pela alma quando os olhos se fixam
No nada sem fim do caminho?
Uma estrada pouco visível, graças à neblina:
dando um tom sombrio ao dia…
Uma espera prolongada para percorrer o caminho infinito, A
angústia aliada à esperança reina na mente...
Embora a primeira apavore com sua ira,
a Esperança se esforça ao máximo para encontrá-la!
A vantagem inicial na aura embaçada da dúvida;
Envolvimento na hesitação e no medo…
Um sentimento inexplicável na alma se destaca -
O coração ainda bate depois de todo o desgaste!
Pensamentos sobre o destino espreitam a alma,
Difusas sombras de luz cobrem o céu
Em corações hesitantes, cobrando um preço alto
Destruindo os sonhos anteriores de voar...
Pedalando por todo o caminho através da névoa,
Ainda olhando para o azul inventado
Antecipando alguma reviravolta que mudará a vida
Mas ainda sem ter uma única pista…
Há uma enxurrada de sonhos cintilantes
Aguardando a chegada no final desta estrada...
Esta volta ao lar pode ser difícil, parece:
Mas o caminho tão vividamente as estrelas mostraram!
Superando a escuridão neste passeio mofado
Uma busca constante pela eternidade reserva!
Há uma infinidade de lugares para se esconder…
A vida está ali, escondida em suas dobras.
Este poema sombrio é um esboço ligeiramente enigmático das circunstâncias enfrentadas na vida. Ele compara nossa existência com uma estrada nebulosa e como alguém deve nutrir algum otimismo para percorrer esse caminho.