Chorando debaixo d'água
Poema de Giovanni Madrigal
Olhos encharcados escoam lágrimas
para o incêndio florestal violento do mundo.
A lua acompanha
e noites iluminadas,
embora o espírito humano
permanece envolto em trevas.
O sono é a presa da predação.
A “verdade” disfarça a autoridade corrupta.
Uma hegemonia opressiva decadente.
O frio afunda por dentro,
ossos trêmulos impotentes.
Tronos giratórios disputam relevância dramática.
Cavar a própria sepultura é uma tendência em alta.
Quando a alma cai no esquecimento
os restos físicos drenam os dos outros.
Este labirinto de fumaça e espelhos escapou de…
O mal antigo espreita…
A carnificina de Satanás encontrou uma parede,
mas a carnificina persiste,
e lacaios manipulados resistem.
Mentes intensificam batalhas
para a Guerra Invisível.