A perda sentida pela morte do seu animal de estimação pode realmente ser comparada à perda sentida pela morte do seu filho?
Respostas
Não perdi um filho, então não pretendo responder diretamente à pergunta. Oferecerei simplesmente uma observação: por vezes, a morte de um animal de estimação desencadeia sofrimentos anteriores não resolvidos e pode, portanto, ser expressa de forma mais intensa do que perdas humanas anteriores. Um estudo muito famoso sobre as “Origens Sociais da Depressão” (Brown e Harris 1977) descobriu que a perda de um animal de estimação poderia ser um factor de vulnerabilidade significativo para a depressão, provavelmente pela razão acima exposta.
Sim. Eu amava muito meu Schnoodle de 15 anos. Ele era o filhinho da mamãe. Sinto muita falta dele. Mas não sinto falta dele a cada momento do dia, como sinto minha filha. Não me pergunto como seriam seus filhos, nem imagino como ele ficaria em um vestido de noiva. Não me pergunto o que ele teria feito da vida, nem anseio por poder falar com ele apenas mais uma vez. Posso comprar outro cachorro amanhã e, embora não seja a mesma coisa, passarei a amá-lo também. Não posso substituir minha filha.