10 Vícios Estranhos

Os vícios são comportamentos crônicos e persistentes que continuamos a praticar apesar das consequências negativas, e embora vícios comuns, como alcoolismo e abuso de drogas, possam vir imediatamente à mente, algumas pessoas sofrem de comportamentos aditivos – e estranhos. Podemos brincar que somos viciados em chocolate, mas e se você realmente fosse viciado? E se você não conseguisse parar de comer chocolate, não importa o quão doente você ficasse? Ou, e se você fosse viciado em outra coisa – como jogos online ou comer sujeira?

"Como o vício em heroína, esses 'vícios' são um esforço para controlar ou evitar o desconforto, em vez de aprender a lidar com ele de maneiras que não interfiram nos relacionamentos, na segurança ou no sustento de uma pessoa", explica Clairmarie Szopa, MS, LCPC, NCC, professor adjunto da National-Louis University e conselheiro da Choices Counseling & Coaching.

Então, que comportamentos estranhos algumas pessoas são obrigadas a fazer? O primeiro do nosso top 10 pode ser visto acontecendo em qualquer lugar, da Rodeo Drive à Fifth Avenue e ao Mall of America.

Conteúdo

1. Compras
2. Exercício
3. Bronzeamento
4. Cirurgia estética
5. Mastigação de gelo
6. Puxões de cabelo
7. Tatuagens
8. Comer Sujeira
9. Jogos
10. Internet e o Blackberry

Um estudo realizado na Universidade de Stanford em 2006 descobriu que cerca de 6% dos americanos são afetados por um vício em compras , mas um estudo de 2008 no "Journal of Consumer Research" sugere que o número pode estar mais próximo de 9% da população. Então, qual é a diferença entre simplesmente gostar de fazer compras e ser um comprador compulsivo? A compra compulsiva é caracterizada pelo excesso de tempo e dinheiro gastos em compras, mentir e esconder as compras, mascarar sentimentos de vazio, raiva, depressão ou outros sentimentos negativos e uma necessidade de estabelecer um senso de controle. Os compradores compulsivos muitas vezes se sentem culpados por seu comportamento, mas simplesmente não conseguem parar de comprar. E muitas compras permanecem fechadas ou não utilizadas.

Os compradores compulsivos experimentam uma sensação de euforia ao fazer compras. É semelhante a quando um indivíduo com um problema de abuso de substâncias usa sua droga de escolha. "A fonte externa de alívio - fazer compras neste caso - é sempre agradável na primeira vez. As endorfinas são liberadas, eliminando nosso desconforto. Se isso não acontecesse na primeira vez, não tentaríamos repetir a experiência. Eventualmente, porém", explica Szopa, "torna-se um exercício circular de retornos decrescentes. À medida que os estressores aumentam, a recompensa perde força, então temos que fazê-lo com mais frequência e em quantidades crescentes na tentativa de obter alívio efetivo".

Uma combinação de terapia cognitivo-comportamental e medicação (como antidepressivos) pode ajudar a quebrar o ciclo de compras e é frequentemente acompanhada por programas como "Devedores Anônimos" ou outro aconselhamento de crédito.

Para muitos de nós, viciados em exercícios, o vício em exercícios pode parecer impossível. Trinta minutos por dia, a maioria dos dias da semana é bastante difícil. Como alguém pode caber em horas de exercício em uma base diária? Pense nisso - por que seria chamado de alto do corredor se não fosse ótimo? Os praticantes compulsivos fazem do exercício o seu foco, em detrimento dos seus relacionamentos, trabalho (ou escola) e até da sua própria saúde.

O exercício compulsivo vem de uma necessidade de controle e muitos viciados ficam obcecados com a ingestão calórica ou quilos perdidos. Eles podem malhar sozinhos, malhar com a mesma rotina, malhar por mais de duas horas todos os dias, pular o trabalho para se exercitar ou até se exercitar até o ponto de lesão (e continuar a se exercitar apesar da lesão).

Você sabia?

Estima-se que 10% dos corredores de alto desempenho, bem como 10% dos fisiculturistas, tenham vício em exercícios.

A elevação natural que você sente depois de um dia na praia pode ser viciante.

A study conducted at the University of Texas Medical Branch in Galveston and published in the August 2005 edition of the journal "Archives of Dermatology" found that more than 50 percent of beach lovers could be considered tanning addicts, and 26 percent of sun worshippers would qualify as having a substance-related disorder.

Tanning, whether at the beach or in a booth, is a high-risk activity because of its known link to skin cancers , yet some people can't give it up. When we're exposed to ultraviolet rays from the sun (or a tanning bed), our bodies make endorphins -- endorphins boost our mood. Researchers at Wake Forest University Baptist Medical Center found that frequent tanners (people who tan eight to 15 times every month) experience physiological withdrawal symptoms when denied the mood-boosting chemicals produced during tanning . The withdrawal symptoms include dizziness and nausea, much like what a person undergoing alcohol or drug withdrawal suffers.

The number of people choosing cosmetic surgery, according to a survey conducted by the American Society of Plastic Surgeons, is on the rise. In 2008, 12.1 million people had a cosmetic procedure done, compared to 7.4 million people in 2000. Women have the most work done -- 91 percent of all cosmetic procedures are done on women. While having a nose job or breast augmentation isn't uncommon, for an estimated 10 percent of people who want plastic surgery, it becomes a problem.

Body dysmorphic disorder (BDD) is often the root of the desire to have repeated cosmetic surgery, and can lead not only to multiple plastic surgery procedures, despite health or financial risk, but also anxiety , depression and social isolation. BDD is an illness that is characterized by obsessively thinking about physical appearance, flaws in one's physical appearance and numerous attempts to fix the flaws (no matter whether they're real or imagined).

BDD is believed to be caused by a combination of genetic predisposition (if someone in your family has BDD your chances increase), an imbalance of chemicals in the brain (specifically, serotonin), and environmental factors (including culture and societal pressures and low self-esteem). Individuals with BDD often find relief with cognitive-behavioral therapy and medications.

Ice chewing is a crunchy habit that may be an indicator of iron deficiency anemia. The practice of compulsively chewing and consuming excessive amounts of ice is called pagophagia. Pagophagia is a form of pica, a condition where people crave and eat nonfood items that have no nutritional value.

The U.S. Centers for Disease Control and Prevention estimates that about 2 percent of American males ages 18 and older as well as 16 percent of females between ages 16 and 19 are compulsive ice chewers.

Treating compulsive ice chewing often requires nothing more than treating the iron deficiency, although for some people, the compulsive craving may indicate a developmental disorder, obsessive-compulsive disorder or too much stress.

Did You Know?

According to a January 2008 article in the "Wall Street Journal," sales of machines that produce easier-to-chew ice increased by roughly 23 percent between 2003 and 2006.

Compulsive hair pulling is a psychological condition known as trichotillomania, or trich, and it's estimated that as many as 11 million Americans suffer from it.

Trich is an impulse-control disorder and those with it can't overcome the overwhelming urge to pull out their own hair -- be it from the scalp or crown of the head, their eyelashes, eyebrows or any other part of the body. The hair pulling is so extreme that it results in bald patches. Those afflicted often experience feelings of tension or anxiety that aren't relieved until they pull, which gives the individual a sense of relief or pleasure. In addition to pulling, those with the disorder may also chew or eat their hair.

"Impulse control disorders," Szopa explains, "are different from addictions, though both stem from feelings of low personal control. People who struggle with impulse control disorders have difficulty delaying the gratification of many types of urges in a wide variety of circumstances, and they have difficulty anticipating the negative results of satisfying those urges."

Treatments for trichotillomania may include behavior therapy, and antidepressants may be used to alleviate co-existing symptoms of anxiety and depression .

The saying goes, "Tattoos are like potato chips ... you can't have just one."

Cerca de 14 por cento dos americanos têm uma tatuagem, de acordo com uma pesquisa de 2008 da Harris Interactive. As pessoas costumam associar suas tatuagens a características específicas. Por exemplo, 36% dos indivíduos tatuados dizem que sua arte corporal os faz se sentirem rebeldes, 31% se sentem mais sexy e 19% se sentem atraentes e fortes.

Tatuagens e outras modificações corporais, como piercing, marca e escarificação, são formas de os indivíduos se expressarem e exibirem arte corporal - e muitas pessoas relatam que as endorfinas liberadas durante uma sessão de tatuagem compensam qualquer desconforto durante o processo.

No entanto, quando a modificação corporal se transforma em automutilação ou autolesão, os profissionais de saúde mental ficam preocupados. O corte, por exemplo, é uma técnica que pessoas com problemas emocionais usam para controlar sua dor emocional. Cortes e outros comportamentos autolesivos podem ser sintomas de doenças mentais, incluindo transtorno bipolar e esquizofrenia .

Desejar e comer itens não alimentares é uma condição chamada pica e aqueles com o transtorno são conhecidos por comer compulsivamente tinta, fezes, cinzas de cigarro, papel e uma variedade de outros itens não nutricionais. Quando os desejos são por solo ou materiais terrosos (incluindo carvão, giz e argila), isso é chamado de geofagia.

Pica e geofagia podem ser causadas por deficiências nutricionais de ferro ou zinco, muitas vezes por causa de dieta, privação de alimentos ou desnutrição, mas também podem ser sintomas de deficiências de desenvolvimento, como autismo ou retardo mental ou doenças mentais, como transtorno obsessivo-compulsivo . Algumas mulheres experimentam pica durante a gravidez, e algumas culturas não consideram essas práticas fora do comum.

Pica pode ser tratada com uma combinação de terapia comportamental, terapia de aversão e reforço positivo. A educação ambiental, a educação familiar e os tratamentos médicos são úteis para lidar com deficiências nutricionais, anemia ou exposição ao chumbo.

Jogar videogame pode ser um vício ? Sim, diz o Center for On-line Addiction - pelo menos quando se torna excessivo, o jogador fica sobrecarregado com pensamentos de jogos enquanto se envolve em atividades não relacionadas a jogos, o jogador mente sobre o tempo gasto jogando e se sente ansioso ou irritado quando não está jogando . Esses critérios são semelhantes aos critérios para o jogo compulsivo.

Os jogadores viciados são geralmente do sexo masculino e a maioria tem menos de 30 anos. Embora a causa do vício em jogos não seja clara, os profissionais de saúde mental acreditam que pode ser semelhante a outros distúrbios de controle de impulsos. O ato de jogar eleva os níveis de dopamina, uma substância química que altera o humor e o humor que nosso cérebro produz. O jogo também pode dar a uma pessoa que pode ter baixa auto-estima ou problemas de socialização uma maneira de escapar da vida cotidiana ou até mesmo uma maneira de lidar com os sintomas de depressão e ansiedade.

Há uma razão para o Blackberry ser apelidado de "Crackberry" - um estudo realizado na Rutgers University sugere que, embora muitos de nós achemos nosso Blackberry de trabalho um tipo de albatroz, algumas pessoas ficam preocupadas com a Internet e a conexão que seu Blackberry fornece, verificando compulsivamente por novos e-mails ou atualizações a cada poucos minutos. É um ciclo vicioso, porém, de acordo com um estudo recente da MIT Sloan School of Management: verificar compulsivamente seu Blackberry dá uma sensação de controle, mas também leva a um aumento do nível de estresse.

O problema tornou-se prevalente o suficiente para que muitos profissionais de saúde mental agora reconheçam o Transtorno de Dependência da Internet (TAI) como uma condição caracterizada pelo uso da Internet que interfere na vida diária de uma pessoa (eventos sociais, escola e trabalho), juntamente com sintomas de abstinência (incluindo tensão, raiva e depressão ) quando não consegue ficar online.

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