A palavra D e a palavra L em UI Design. Questões de Linguagem. Não seja racista.
Nossa linguagem é uma ferramenta poderosa que pode moldar nossos pensamentos, atitudes e ações. Mesmo termos aparentemente inofensivos podem perpetuar preconceitos e estereótipos nocivos.
Nossa linguagem é uma ferramenta poderosa que pode moldar nossos pensamentos , atitudes e ações . Mesmo termos aparentemente inofensivos podem perpetuar preconceitos e estereótipos nocivos. Um exemplo é o uso do “modo escuro” e do “modo claro” em tecnologia e design. Embora esses termos possam parecer inócuos, eles podem ser racialmente insensíveis .
Aqui estão algumas razões do porquê:
- Associação com a cor da pele: os termos “escuro” e “claro” têm sido historicamente associados à cor da pele. Usar esses termos no contexto de tecnologia e design pode reforçar estereótipos e preconceitos prejudiciais. Também pode fazer com que as pessoas de cor se sintam excluídas ou marginalizadas.
- Reforçando o colorismo: o colorismo é uma forma de discriminação que privilegia os indivíduos de pele mais clara sobre os de pele mais escura. Usar termos como “modo escuro” e “modo claro” pode reforçar essa ideologia prejudicial ao sugerir que cores mais claras são superiores ou mais desejáveis.
- Ignorando a Diversidade: Nosso mundo é diverso, com uma ampla variedade de tons de pele e culturas. Usar termos binários como “modo escuro” e “modo claro” apaga essa diversidade e reforça uma visão estreita e eurocêntrica do mundo.
- Limitando a criatividade: A linguagem também é uma ferramenta para criatividade e auto-expressão. Ao nos limitarmos a termos binários, limitamos nossa capacidade de imaginar novas possibilidades e pensar fora da caixa.
- Terminologia alternativa: Felizmente, existem termos alternativos que podemos usar que são mais inclusivos e refletem nosso mundo diverso. Por exemplo, “modo noturno” e “modo diurno” são mais descritivos e não dependem de associações prejudiciais com a cor da pele.
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