10 gravações secretas mais incriminatórias

Muitos políticos, membros da família real, figuras do esporte e outras celebridades foram flagrados em áudio ou vídeo dizendo ou fazendo algo que preferiam apagar da memória pública, e algumas gravações colocaram as pessoas em apuros.

Escândalos capturados em fitas causaram tudo, desde simples constrangimento até impeachment e prisão para os partidos azarados. Da realeza impertinente aos políticos caídos, aqui estão 10 das gravações secretas mais incriminatórias da história recente.

1. Arrecadação de Romney
2. Reunião de Rupert Murdoch com funcionários da Sun
3. Telefonemas entre amigos de Lance Armstrong
4. A conversa telefônica de Bobby Davis e Laurie Fine
5. Escutas do FBI do governador de Illinois, Rod Blagojevich
6. O ex-coordenador defensivo do Saints, Gregg Williams, incentivando os jogadores a ferir os oponentes
7. Sarah Ferguson aceita dinheiro para ter acesso ao ex-marido real
8. Squidgygate da princesa Diana
9. Prefeita de Washington, Marion Barry, fumando crack
10. As fitas da Casa Branca de Nixon

Para grande desgosto do então candidato presidencial Mitt Romney, um discurso que ele fez em 17 de maio de 2012 em uma arrecadação de fundos de US$ 50.000 por prato em uma residência privada em Boca Raton, Flórida, foi secretamente gravado. Foi então lançado no site Mother Jones em setembro de 2012, pouco antes das eleições de 2012.

Na fita, Romney disse coisas que não estava dizendo ao público durante a campanha e, após a reação que se seguiu, claramente preferia que eles nunca tivessem ouvido. Os comentários que mais chamaram a atenção foram sobre quem ele considerava eleitores de Obama: "Há 47% das pessoas que votarão no presidente não importa o que aconteça. Tudo bem, há 47% que estão com ele, que são dependentes do governo, que acreditam que são vítimas, que acreditam que o governo tem a responsabilidade de cuidar delas, que acreditam que têm direito à saúde, à alimentação, à moradia, a você-nome-isso... E então meu trabalho é não me preocupar com essas pessoas, nunca vou convencê-las de que devem assumir a responsabilidade pessoal e cuidar de suas vidas.

A fita, que causou alvoroço e colocou a campanha de Romney na defensiva, foi feita por Scott Prouty, bartender do evento. Ele aparentemente gravou o discurso como uma lembrança, mas decidiu postar um pequeno clipe no YouTube, onde Romney descreveu uma visita a uma fábrica na China. Após ser contatado por James Carter IV, neto de Jimmy Carter, em nome do repórter da Mother Jones, David Corn, Prouty forneceu a fita inteira e o resto é história. Prouty permaneceu anônimo até março de 2013.

Não há como saber se o discurso levou diretamente à derrota de Romney nas mãos do presidente Obama em 2012, mas não pode ter ajudado.

Em 6 de março de 2013, o fundador da News Corporation, Rupert Murdoch, e membros da liderança do The Sun se reuniram com cerca de duas dúzias de jornalistas da Sun, todos presos durante uma investigação policial sobre práticas ilegais no The Sun e em outras publicações da News Corporation. A reunião, na sede do The Sun em Londres, foi secretamente gravada e vazada para o público online, bem como entregue à polícia.

As prisões ocorreram em relação a várias investigações desencadeadas por um escândalo em outro jornal da News International, o News of the World, que foi pego contratando pessoas para invadir telefones de pessoas notáveis, incluindo membros da realeza, celebridades, políticos e sequestro de 13 anos. e vítima de assassinato Milly Dowler. Houve também alegações de que eles apagaram algumas das mensagens de voz de Dowler para dar lugar a novas mensagens, causando confusão na investigação sobre seu desaparecimento. O News of the World, que funcionava desde 1843, foi fechado por causa do escândalo, enquanto as investigações sobre práticas semelhantes em vários jornais começaram. Quase cem prisões foram feitas, e descobriu-se que o The Sun e outras publicações estavam aparentemente entregando quantias substanciais de dinheiro a certos funcionários públicos regularmente.

Os comentários de Murdoch durante a reunião, em vez de negar irregularidades, pareciam confirmar que o suborno de funcionários públicos acontecia como uma coisa natural no negócio de notícias, dizendo: "... qualquer coisa que não estivesse sendo feita na Fleet Street e não fosse a cultura. E estamos sendo perseguidos." À pergunta de um jornalista sobre as práticas de trabalho terem sido herdadas, Murdoch disse: "Estamos falando de pagamentos por dicas de policiais. Isso já dura cem anos, absolutamente. Você não instigou isso." No decorrer da conversa, Murdoch também disse: "É a maior investigação de todos os tempos, quase nada", [fonte: Hencke ].

Lance Armstrong, membro da equipe de ciclismo profissional patrocinada pelo Serviço Postal dos EUA, venceu o Tour de France sete vezes consecutivas de 1999 a 2005. Seu escândalo de fita se destaca porque a conversa gravada não o incluiu diretamente.

Em julho de 2004, Greg LeMond, três vezes vencedor do Tour de France e rival de Armstrong, gravou secretamente uma conversa telefônica entre ele e Stephanie McIlvain, que trabalhava para Armstrong .como contato para patrocinar a Oakley. LeMond perguntou se ela contaria a verdade sobre uma conversa que ela ouviu no hospital quando Lance estava sendo tratado de câncer testicular, e ela afirmou que não mentiria e que ouviu. Em 2005, como testemunhas em uma ação movida por Armstrong contra a SCA Promotions, Betsy e Frankie Andreu testemunharam que, em 1996, Armstrong admitiu usar esteróides e outras drogas para melhorar o desempenho a um médico no hospital onde ele estava sendo tratado; McIlvain deu um depoimento dizendo que ela não o ouviu fazendo a admissão. Armstrong insistiu que a equipe do hospital nunca perguntou se ele se dopava, e seu advogado afirmou que os registros médicos não mostravam evidências dessa conversa.

Em 2010, McIlvain e outros sete foram intimados a testemunhar em uma investigação criminal de Armstrong e outros sobre o uso de drogas no mundo do ciclismo profissional para determinar se deveriam apresentar acusações. É incerto que testemunho McIlvain deu ao grande júri, e a investigação acabou sendo abandonada.

Em outubro de 2012, a Agência Antidoping dos EUA emitiu um relatório afirmando que havia provas conclusivas de que Armstrong se dopava ao longo de sua carreira e encorajou outros companheiros de equipe a fazê-lo também, incluindo o depoimento de 11 de seus companheiros de equipe e pelo menos uma testemunha ocular. Armstrong continuou a negar as acusações, mas naquele mesmo mês, o Tour de France o despojou de seus títulos. Livestrong, a instituição de caridade contra o câncer que ele fundou após sua luta com a doença, relatou uma queda na receita após o escândalo, e Armstrong rompeu os laços oficiais com a Livestrong em novembro de 2012.

Durante uma entrevista com Oprah Winfrey em janeiro de 2013, Armstrong finalmente admitiu ter usado drogas para melhorar o desempenho durante sua carreira no ciclismo.

O telefonema gravado era apenas uma das muitas peças do quebra-cabeça condenatório de provas que se juntaram contra Armstrong.

Em 8 de outubro de 2002, Bobby Davis, ex-jogador de bola da Universidade de Syracuse, gravou uma conversa telefônica entre ele e Laurie Fine, esposa do técnico de basquete Bernie Fine. Seus comentários indicaram que ela pode ter sabido ou suspeitado que seu marido molestou Davis quando ele frequentemente ficava em sua casa quando criança, embora ela nunca tenha chegado ao ponto de admitir ter visto isso acontecer. Davis acusou Bernie de abusar sexualmente dele por cerca de 15 anos, começando quando ele estava apenas na sétima série.

Davis deu a fita ao Syracuse Post-Standard em 2002 e à ESPN em 2003, mas ambos se recusaram a publicar as informações, pelo menos em parte porque não havia provas suficientes e não havia outras testemunhas. Davis também teria ido à polícia de Syracuse em 2002, mas nenhuma investigação foi iniciada. A Universidade de Syracuse investigou as alegações de Davis em 2005 e não encontrou evidências que corroborassem .

Na fita , Laurie e Davis discutem abertamente o abuso sexual de Bernie Fine. Davis até perguntou à Sra. Fine: "Você acha que eu sou a única com quem ele já fez isso?" e ela respondeu: "Não". A fita também parece confirmar que a própria Laurie Fine teve um relacionamento sexual com Davis, que disse mais tarde em uma entrevista que ocorreu quando ele tinha 18 anos e que ele contou a Bernie Fine sobre isso. Laurie Fine negou que ela e Davis tivessem tal relacionamento.

A fita foi finalmente lançada pela ESPN em novembro de 2011, depois que o meio-irmão mais velho de Davis relatou que Fine também o molestou quando ele era um menino de bola. A fita, juntamente com as novas alegações, resultou em Syracuse colocando Bernie Fine em licença administrativa. No entanto, a idade do suposto crime significava que o estatuto de limitações havia passado, de modo que a polícia não podia investigar.

Poucos dias depois que a fita saiu, um terceiro homem acusou Bernie Fine de molestá-lo em um quarto de hotel em 2002, quando ele tinha 13 anos, na noite anterior a um jogo fora de casa em Pittsburgh. Após a terceira alegação - um crime mais recente - a polícia realizou uma busca na casa dos Fines.

Laurie Fine ameaçou processar a ESPN por difamação por liberar segmentos da fita, levando-os a liberar a fita completa de 47 minutos. Em meados de 2013, Bernie Fine negou todas as acusações.

An FBI investigation of Illinois Governor Rod Blagojevich began in October 2008 when one of his associates, John Wyma, tipped them off that Blagojevich was attempting to solicit campaign contributions or other personal benefits in exchange for official favors. Authorities received permission to wiretap his phones and install microphones in his campaign office, recorded him for around seven weeks and gathered enough evidence to arrest him in December 2008. The scandal also led to his impeachment.

The profanity-laden recordings revealed efforts to take campaign contributions or other bribes in exchange for appointment to the U.S. Senatorial seat vacated by President Barack Obama upon his election to the presidency, among other possible perks within his power as governor . After the first trial in August 2010 resulted in a hung jury, Blagojevich's defense team tried to keep the tapes from being played as evidence during the retrial, to no avail. In 2011, he was convicted of 18 counts of felony corruption, including wire fraud, soliciting bribes and attempted extortion, and sentenced to 14 years in federal prison, $21,800 in fines and two years of supervised release. He is serving his sentence as inmate number 40892-424 at the Federal Correctional Institution Englewood in Littleton, Colorado.

Oddly enough, Blagojevich was not the first Illinois governor to be accused of a felony, nor the second, but the fifth just in the past 100 years. These include George Ryan in 2007 for conspiracy, racketeering, tax fraud and making false statements to the FBI; Otto Kerner in 1973 for bribery, conspiracy and perjury; Dan Walker in 1987 (a while after his 1970s term) for bank fraud; and Lennington Small in 1929 for embezzlement. All but Small were convicted. Blagojevich has the distinction of receiving the longest sentence.

In a less than sportsmanlike gambit, New Orleans Saints defensive coordinator Gregg Williams was caught on tape the night before a 2011 National Football Conference (NFC) postseason championship game encouraging his players to injure opponents on the San Francisco 49ers. The incident was recorded by documentary filmmaker Sean Pamphilon, who caught less than four minutes of the roughly 12-minute speech on tape. Pamphilon was following the team for a documentary about former Saints player Steve Gleason, who is fighting amyotrophic lateral sclerosis (ALS), or Lou Gehrig's disease.

During the recorded portion of the speech, Gregg mentions several 49ers by name or number, sometimes even directly referencing injuries they have sustained. His language is aggressive and specific in the ways players should go after their targets: "Little 32, we want to knock the [expletive] out of him," as well as, "We hit [expletive] Smith right there," pointing to his chin, according to Pamphilon. Shortly thereafter, while rubbing his thumb, index and middle fingers together to indicate payment, he apparently puts a bounty on Alex Smith, saying, "Remember me. I've got the first one. I've got the first one. Go get it. Go lay that mother [expletive] out." He also tells the team they don't apologize for the way they play and refers to the NFL as a production business.

Gregg Williams and many players, with the knowledge of at least one other coach and the general manager, reportedly kept a pool of around $50,000 to hand out rewards for injuries, including $1,500 for knockouts (knocking a player entirely out of the game) and $1,000 for cart-offs (causing a player to be removed from the field). Paying out for game performances, even allowed actions like intercepting passes, is against NFL rules. Suspensions were handed out to Saints staff members, including one year for head coach Sean Payton, six games for assistant head coach Joe Vitt and eight games for general manager Mickey Loomis. The Saints were also fined $500,000 and lost their second-round 2012 and 2013 draft picks. Williams's speech apparently came after the NFL warned the Saints that it was being investigated and needed to stop the bounty program, but before the penalties were meted out.

The tape went public the same day Payton, Vitt and Loomis were scheduled to have appeals heard by the National Football League (NFL) regarding their punishment for the bounty scheme. Their appeals were denied. Gregg Williams was suspended indefinitely, but did not appeal the decision.

Gregg Williams actually left the team after that game to work for the St. Louis Rams. And despite any dirty play, the 49ers won the NFC playoffs 35 to 32 against the Saints.

The British royal family has seen its fair share of scandal, and Duchess of York Sarah Ferguson, Prince Andrew's ex-wife, is no exception. In 2010, News of the World (before it was shut down in the phone hacking scandal) had reporter Mazher Mahmood pose as a businessman and meet with Fergie. He taped her offering him access to her ex-husband in exchange for 500,000 pounds (more than $720,000), as well as possible future payments, saying she could open doors for him and the access would pay him back tenfold. The fake businessman gave her a $40,000 cash down payment on tape and said he would wire the rest. Prince Andrew, who acts as representative for international trade and investment for Britain, apparently knew nothing about the situation. His lack of involvement was reiterated by both his office and his ex-wife after news of the scandal broke. The Duchess made a public apology for her lapse in judgment when the tape came to light.

She and Prince Andrew divorced in 1996 after ten years of marriage . She was reportedly in debt to the tune of over $4 million at the time of her divorce, and nearly $1 million after her U.S. company Hartmoor LLC went under in 2009. She only receives around $20,000 a year as part of her divorce settlement. At the time of the scandal, she was living in Prince Andrew's home, Royal Lodge, near Windsor Castle. Aside from her royal marriage, she is also known for her charity work, writing children's books and her former role as spokesperson for Weight Watchers.

Lady Diana Frances Spencer married Prince Charles, heir to the British throne, on July 29, 1981 in a televised fairytale wedding, making her the Princess of Wales when she was only 20 years old. The couple had two sons, Prince William and Prince Harry. The royal relationship proved tumultuous, however, with rumors of adultery on both sides. They separated in 1992 and divorced in 1996. Princess Diana was lauded for her charity work and adored by the public, but despite her ongoing popularity, she wasn't free of scandal.

In 1992, a 20-minute cell phone conversation between Princess Diana and childhood friend James Gilbey, Lotus marketing manager and heir to a gin fortune, emerged. During the call, which was apparently made on New Year's Eve 1989, he told her he loved her and repeatedly called her "darling" and "Squidgy." On the tape, Princess Diana commented that her husband made her life torture and referred to him as "His Nibs."

The call was somehow overheard by two ham radio operators, Cyril Reenan and Jane Norgrove, on separate days, and recorded by Reenan, who sold the tape in 1992. The newspaper that bought it published a transcript of the call, and also allowed people to call a phone line to listen to the recording. Ken Wharfe, former bodyguard of Princess Diana who wrote a book about her after her death, accused the Government Communications Headquarters (GCHQ) of recording the conversation and possibly playing it on a loop until it was picked up on ham radio. He even said that Diana called and listened to the recording herself. Wharfe stated that he was told Queen Elizabeth ordered an internal inquiry into the initial recording and the leak. An inquiry into the incident was reportedly vetoed by Home Secretary Kenneth Clarke.

O príncipe Charles teve seu próprio escândalo de chamadas de celular vazadas sobre conversas íntimas entre ele e Camilla Parker-Bowles, apelidada de Camillagate. A ligação também foi aparentemente gravada em 1989, mas misteriosamente vazou logo após a fita do Squidgy. O príncipe Charles e Camilla se casaram desde então.

A prefeita de Washington, Marion Barry Jr., teve uma dramática ascensão e queda, e ressurgiu novamente. Na década de 1970, ele foi um célebre ativista dos direitos civis, membro do conselho escolar do Distrito de Columbia e vereador que até levou um tiro ao tentar defender um prédio da cidade durante uma crise de reféns. Ele se tornou prefeito em 1978 e serviu três mandatos consecutivos.

Havia rumores de seu uso de drogas na década de 1980, mas a queda de Barry veio em 1990, quando ele foi pego usando crackem fita de vídeo. E não foi por acaso. Em uma operação policial que fazia parte de uma investigação de corrupção, o FBI, em conjunto com a polícia de Washington, DC, fez com que a ex-namorada de Barry, Hazel Diane (também conhecida como Rasheeda) Moore, o atraísse para um quarto no Vista Hotel em 18 de janeiro de 1990. Barry conheceu Moore e um agente disfarçado do FBI posando como amigo dela. O FBI gravou o encontro por meio de câmeras de vídeo escondidas e gravadores de áudio. Na fita de vídeo, Barry abordou o assunto do sexo, que Moore recusou, e depois as drogas, embora ele tenha feito isso sem se referir diretamente às drogas. Barry disse que não tinha nenhum e perguntou se ela tinha. O agente disfarçado forneceu crack a Moore, que deu a Barry. Moore se recusou a usá-lo, e Barry o fumou em um cachimbo de crack e então sugeriu que eles descessem.

Enquanto ele chamava seus seguranças, que estavam no andar de baixo, agentes do FBI invadiram a sala para prendê-lo. Barry disse que Moore armou para ele, em palavras pouco educadas, enquanto o FBI estava tentando mirandizá-lo. Ele perguntou quais eram as acusações e foi informado de posse de cocaína.

Durante o julgamento, a Sra. Moore afirmou que passou por uma conversão religiosa antes da apreensão e que estava preocupada com a saúde do prefeito Barry. Barry foi condenado por apenas uma das 14 acusações, posse de cocaína por contravenção - embora não a decorrente da operação policial, mas sim uma acusação baseada no depoimento de outra testemunha, Doris Crenshaw, de que ele usou cocaína com ela em 1989. Barry foi absolvido de uma acusação de posse anterior. As outras 12 acusações, incluindo múltiplas acusações de posse, uma conspiração para posse e uma acusação de perjúrio, resultaram em um júri suspenso e um julgamento anulado. Pela acusação que pegou, ele foi condenado a seis meses de prisão.

Apesar do escândalo, Marion Barry ganhou destaque novamente, reconquistando seu assento no conselho da cidade em 1992. Em 1994, ele foi reeleito prefeito. Ao todo, ele serviu quatro mandatos como prefeito de DC, e antes, depois e entre serviu como vereador de DC, um assento que ele ainda ocupa no verão de 2013.

O avô de todos os escândalos de gravação de áudio envolveu o 37º presidente dos Estados Unidos, Richard Milhous Nixon. O presidente Nixon gravou secretamente reuniões e conversas telefônicas que ocorreram na Casa Branca e em outros locais a partir de 1971. Ao todo, ele gravou cerca de 3.700 horas de conversas, aparentemente destinadas à posteridade, e na maioria das vezes sem o conhecimento dos outros pessoas envolvidas nas reuniões.

Em junho de 1972, vários ladrões foram pegos invadindo os escritórios do Comitê Nacional Democrata em Watergate .Hotel em Washington, DC, tentando plantar insetos. Dois outros homens, G. Gordon Liddy e E. Howard Hunt, aparentemente os conduziram através de um walkie-talkie de um prédio próximo. Vários dos homens, incluindo Liddy, Hunt e James McCord, tinham conexões com o comitê de reeleição de Nixon. Todos se declararam culpados ou foram considerados culpados do arrombamento. Liddy e Hunt também foram responsáveis ​​por uma invasão anterior do consultório do psiquiatra de Daniel Ellsberg, o estrategista do Vietnã que vazou os Papéis do Pentágono expondo mentiras que levaram os EUA à guerra. Este grupo de ladrões afiliados à Casa Branca foi apelidado de "encanadores" por sua utilidade em consertar vazamentos. Os jornalistas do Washington Post Bob Woodward e Carl Bernstein cobriram a história do arrombamento de Watergate com a ajuda de várias fontes, incluindo a apelidada de "Garganta Profunda".

Depois que o incidente de Watergate foi potencialmente ligado à Casa Branca, duas investigações do governo foram iniciadas, uma liderada pelo promotor especial Archibald Cox e outra, o Comitê Watergate do Senado, liderado pelo senador da Carolina do Norte Sam J. Ervin Jr. Em julho de 1973 durante as audiências no Senado, Alexander Butterfield, ex-secretário de nomeação do presidente, revelou a existência das fitas, após as quais Nixon parou de gravar. Os dois órgãos de investigação solicitaram as gravações de Nixon, mas o presidente negou, citando privilégios executivos. Ele finalmente deu a eles transcrições editadas, que por si só já eram condenatórias, mas ele continuou a se recusar a entregar as fitas reais e a negar qualquer irregularidade, inclusive proferindo sua famosa frase "Eu não sou um bandido".

Os advogados de Nixon tiveram que divulgar que 18 minutos e meio estavam faltando em uma das fitas, ostensivamente apagados acidentalmente - pelo menos em parte - pela leal secretária de Nixon, Rose Mary Woods. Em julho de 1974, a Suprema Corte votou por unanimidade que Nixon tinha que entregar as fitas, e pouco depois começou o processo de impeachment contra ele por obstrução da justiça. As fitas revelaram travessuras. A chamada fita da "arma fumegante" continha uma conversa de meados de 1972 que provava que Nixon estava envolvido com o encobrimento de Watergate desde o início, em vez de ter acabado de saber disso em março de 1973, como ele havia afirmado. Em vez de enfrentar o impeachment inevitável, Nixon anunciou sua renúncia em 8 de agosto de 1974, dois anos e meio em seu segundo mandato. Ele foi o primeiro presidente dos Estados Unidos a renunciar.

Segmentos das fitas foram lançados periodicamente ao longo dos anos e muitas vezes revelam revelações e linguagem controversas. O incidente de Watergate, além de derrubar um presidente e nos tornar super cínicos em relação aos políticos, também levou muitos escândalos subsequentes ao sufixo "gate".

Nota do autor: 10 gravações secretas mais incriminatórias

Porque com a onipresença dos telefones celulares, para não mencionar as câmeras de segurança, é bem possível que qualquer um de nós seja pego em fita a qualquer momento. É muito fácil não cometer os crimes óbvios, exceto o excesso de velocidade (embora existam tantas leis que podemos acidentalmente cometer infrações menores regularmente). Mas momentos embaraçosos são mais difíceis de se proteger. E não há como dizer quais conversas poderiam ser tiradas de contexto, como a de Jó, "Eu matei Earl Milford". Eu me peguei e amigos discutindo sobre mortes de videogames em lugares lotados como se fossem reais. O que as famílias próximas devem ter pensado de nós? Agora eles poderiam simplesmente pegar seus smartphones e começar a gravar.

Muitos desses casos famosos foram operações de armação ou gravações clandestinas feitas com o objetivo de pegar alguém em um crime ou mentira. E é improvável que seu Joe comum chame a atenção de uma agência de notícias. Mas qualquer um de nós pode ter nossos momentos mais estranhos no YouTube ou no Facebook. Eu diria que deveríamos começar a moderar nossas ações e comentários como políticos e celebridades, mas isso também não parece estar funcionando tão bem para eles.

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