10 teorias da conspiração sobre o assassinato de JFK

A Comissão Warren, um conselho de inquérito nomeado pelo sucessor de JFK, Lyndon B. Johnson, produziu um volumoso relatório para substanciar a conclusão oficial de que Oswald havia de fato matado Kennedy e agido sozinho.

No entanto, muitas pessoas acharam essa história difícil de aceitar.

Como alguém que demonstrou habilidades de pontaria abismais em sua breve carreira no Corpo de Fuzileiros Navais conseguiu acertar um alvo distante e móvel com dois dos três tiros que ele disparou de uma janela do sexto andar? E se Oswald estivesse dizendo a verdade quando, após sua prisão, dissesse: "Sou apenas um bode expiatório"? E não foi um pouco conveniente que Jack Ruby, dono de uma boate com conexões conspícuas com o crime organizado, tenha chegado perto o suficiente de Oswald para matá-lo, antes que ele pudesse falar mais?

Não ajudou quando, em 1979, um comitê do Congresso que reabriu o caso concluiu que a investigação original estava incompleta e levantou a possibilidade de que JFK tivesse sido morto por uma conspiração [fonte: Arquivos Nacionais ].

No entanto, até hoje, não há provas concretas de um, apesar de todas as teorias e nomes lançados ao longo dos anos. "A razão é que não há [conspiração] para vazar", disse Vincent Bugliosi, advogado e autor de "Reclaiming History: The Assassination of John F. Kennedy" ao Dallas Morning News em 2013.

Ainda assim, os céticos continuam a examinar filmes caseiros granulados do evento e estudar a documentação misteriosa da investigação, procurando a proverbial arma fumegante que desvendará o caso. Aqui estão 10 teorias que oferecem explicações conspiratórias para o que aconteceu, algumas mais críveis que outras.

1. Jimmy Hoffa tem a máfia para fazê-lo
2. Fidel Castro retaliou
3. Cubanos anti-castristas ficaram zangados com golpe fracassado
4. Extremistas de direita
5. Oswald era um agente soviético
6. O Complexo Militar-Industrial
7. LBJ Orquestrou o Assassinato
8. A CIA deu LSD a Oswald
9. O Federal Reserve fez isso
10. Parte do encobrimento de OVNIs do governo

Houve rumores persistentes ao longo dos anos de ligações entre JFK e a máfia . Uma suposta amante presidencial, Judith Campbell Exner, certa vez alegou que havia arranjado uma reunião a pedido de JFK com o chefe do crime de Chicago Sam Gianciana, para que JFK pudesse buscar a ajuda de Gianciana durante a corrida presidencial de 1960 [fonte: Associated Press ]. Também está bem documentado que a CIA buscou a ajuda de mafiosos em seus planos para assassinar o ditador cubano Fidel Castro [fonte: Kessler ].

Mas a máfia eventualmente passou a ver JFK e seu irmão, o procurador-geral Robert F. Kennedy, como adversários amargos por causa dos esforços deste último para erradicar a influência da máfia sobre o sindicato dos caminhoneiros [fonte: Krauss ]. Frank Ragano, um advogado que representou o presidente dos Teamsters, Jimmy Hoffa, escreveu um livro de 1994 no qual alegava que Hoffa pediu aos chefes da máfia Santos Trafficante e Carlos Marcello para organizar o assassinato de JFK. (Claro, Hoffa desapareceu misteriosamente em 1975 e foi declarado legalmente morto em 1982.) Ragano também afirmou que, em 1987, um Trafficante moribundo confessou ter um papel no assassinato do presidente e expressou seu arrependimento, dizendo: "Nós deveríamos ter matado Bobby" em vez disso [fonte: Noble ].

O golpe da máfia é provavelmente a teoria da conspiração que chega mais perto de ser plausível – até mesmo o conselheiro do House Select Committee on Assassinations (HSCA) G. Robert Blakey disse em 1979: “Acho que a máfia fez isso” [fonte: Bugliosi ]. os possíveis suspeitos e seus associados mortos há muito tempo, as chances de encontrar provas sólidas parecem cada vez mais remotas.

Como uma investigação do Congresso descobriu em 1975, a CIA elaborou vários planos para assassinar o ditador cubano Fidel Castro durante a presidência de Kennedy, incluindo uma tentativa de envenenar sua comida [fonte: Kessler ]. Castro decidiu retribuir o favor? Lyndon B. Johnson nutria tais suspeitas. Em um telefonema de 1967 para o procurador-geral Ramsey Clark, que foi gravado secretamente, LBJ até descreveu um boato que ouviu sobre como Castro capturou conspiradores contra ele e os torturou para revelar que estavam trabalhando para a CIA .

"So he [Castro] said, 'Okay. We'll just take care of that,'" LBJ said. "So then he called Oswald and a group in, and told them to ... go set it up and get the job done" [source: Holland].

Oswald was involved with pro-Castro activism and even tried to obtain a visa to visit Cuba in the summer before JFK's death. But clear-cut proof of a Cuban role in the assassination has yet to emerge, and in a 1977 interview, Castro himself said that killing Kennedy would have been "absolute insanity," because the U.S. might have attacked Cuba in retaliation [source: Volkman].

During the CIA-orchestrated invasion of Cuba by anti-Castro exiles in April 1961, the president made a last-minute decision to keep U.S. bomber aircraft on the ground. Apparently, JFK was concerned that U.S. fingerprints on the operation might be too obvious [source: Lawrence].

With the lack of airpower, the coup failed, and many in the exile community blamed Kennedy. Even though he continued a clandestine CIA effort to eliminate Castro, it wasn't enough to satisfy the scores of armed militants who were eager to try another invasion. They grew even angrier after federal authorities shut down many of their training camps and confiscated weaponry in the spring of 1963.

In October, just seven weeks before JFK's killing, one anti-Castro militant warned, "We're going to give him the works when he gets in Dallas," according to a tape of the meeting in Dallas. In the wake of the assassination, an informant told the FBI that on the day before JFK was shot, another anti-Castro activist who was seeking to buy arms illegally boasted that his wealthy backers would put up the money "as soon as we take care of Kennedy" [source: HSCA].

Nevertheless, the Congressional probers who reopened the investigation of JFK's assassination concluded that the anti-Castro militants were more vociferous than menacing, and probably hadn't been involved [source: HSCA].

Se você acha que a sociedade americana está politicamente polarizada a um extremo assustador hoje, aqui está uma notícia: as coisas eram amargamente partidárias em 1963 também. Dallas, em particular, era um viveiro fervilhante de extremistas de direita, que tendiam a ver JFK como um simpatizante comunista ou algo pior.

Em 22 de novembro, o Dallas Morning News cumprimentou JFK com um anúncio de página inteira, colocado pela filial local da John Birch Society e pago pelos petroleiros do Texas, que o acusava de abandonar a Doutrina Monroe em favor de " o espírito de Moscou" [fonte: Parks ]. Não é de admirar, então, que muitos suspeitem que os direitistas de Dallas tenham algo a ver com o assassinato de JFK, embora Oswald fosse um autoproclamado marxista.

Para confundir ainda mais as coisas, em 1967, o promotor distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, acusou o empresário local Clay Shaw de estar envolvido em uma conspiração com um grupo sombrio de direitistas para assassinar JFK (uma premissa que ajudou a inspirar o filme de 1991 de mesmo nome ). ). A absolvição de Shaw após apenas uma hora de deliberação do júri não matou esse meme [fonte: Times Picayune ].

Depois de obter uma dispensa do Corpo de Fuzileiros Navais em 1959, Oswald prontamente desertou para a União Soviética, onde viveu por 32 meses antes de se desiludir e retornar aos EUA com sua esposa russa Marina. Mas mesmo em casa, Oswald continuou a se interessar pelo ativismo pró-comunista e, em setembro de 1963, pegou um ônibus para a Cidade do México, onde visitou as embaixadas soviética e cubana, em um esforço para obter vistos de viagem [fonte: Associated Press ].

Ou foi por outros motivos? A curiosa história de Oswald levou alguns a especular que ele era um agente recrutado pelos soviéticos para matar Kennedy. De acordo com o jornalista investigativo Edward J. Epstein, o último telefonema de Oswald na Cidade do México foi para um oficial que era um agente secreto do ramo de espionagem e assassinato da KGB , o equivalente soviético da CIA [fonte: Time ].

Após a queda da União Soviética, os arquivos da KGB sobre Oswald – entregues ao presidente Bill Clinton pelo então presidente russo Boris Yeltsin e traduzidos para o inglês – na verdade revelaram que a agência de espionagem soviética havia decidido não recrutar Oswald. Como se viu, os soviéticos viram Oswald como mentalmente instável e não confiável, e até suspeitaram que ele pudesse ser um espião da CIA [fonte: Schorr ]. É claro que os verdadeiramente conspiradores podem questionar se os russos entregaram todos os seus documentos.

Este é um cenário que ressoou entre os fãs de conspiração desde 1991, depois que o diretor Oliver Stone fez dele a premissa de seu sucesso de bilheteria "JFK" [fonte: Canby ]. Gostamos de pensar no presidente morto como um líder nobre e sábio, alguém que teria percebido que o crescente envolvimento americano na guerra civil do Vietnã era um desastre potencial em formação, e que teria decidido reduzir suas perdas cedo.

Tal decisão provavelmente teria irritado o temido complexo militar-industrial , a aliança de funcionários do Pentágono e empreiteiros de defesa sobre a qual o antecessor de Kennedy, Dwight Eisenhower , havia alertado os americanos em seu discurso de despedida em 1961. Eisenhower sentiu que esses empreiteiros estavam ganhando enorme influência sobre o que o forças armadas gastas em armamento [fonte: NPR ].

Então, é possível que as forças dentro do complexo militar-industrial possam ter planejado o assassinato de um comandante-chefe não cooperativo? Um grande problema com a teoria é que não há provas conclusivas de que JFK realmente contemplou antecipar a Guerra do Vietnã. Ao contrário, em uma entrevista de história oral de 1964, o então procurador-geral Robert F. Kennedy – que seria assassinado em 1968 – disse que seu irmão estava convencido de que os EUA deveriam permanecer no Vietnã para desafiar a disseminação do comunismo [fonte: Grier ].

Não é nenhum segredo que o suave e arrojado sangue azul de Massachusetts JFK e seu ríspido e velhinho vice-presidente sulista tiveram um casamento político de conveniência e não se gostavam particularmente um do outro. De fato, de acordo com uma entrevista de história oral de 1964 com Jacqueline Kennedy , Kennedy estava tão preocupado com o que Lyndon Johnson faria se o sucedesse que começou a ter conversas privadas com políticos sobre antecipar a esperada candidatura presidencial do texano em 1968 [fonte : Klein ].

Alguns teóricos da conspiração argumentaram que LBJ pode ter decidido derrotar Kennedy e antecipar sua reeleição, organizando para que ele fosse assassinado quando visitou o estado natal de Johnson, o Texas. Em um livro de 2011, o autor Joseph Farrell sugeriu que Johnson agiu a mando ou talvez em conjunto com poderosos petroleiros do Texas que temiam que JFK acabasse com o subsídio de esgotamento do petróleo, seu lucrativo incentivo fiscal [fonte: Farrell] .

Outro escritor ainda afirmou que LBJ tentou fazer com que seu amigo, o então governador do Texas John Connally, e sua esposa trocassem de lugar com outro casal político na carreata de Dallas em 22 de novembro, presumivelmente para manter Connally fora da linha de fogo. fonte: Smith ]. A teoria tem um certo apelo, do ponto de vista do "quem ganha". Mas fica consideravelmente aquém em termos de documentação real. De fato, o autor Robert Caro, que em 2012 lançou o nº 4 de um trabalho planejado de cinco volumes sobre Johnson, diz que não encontrou absolutamente nenhuma evidência de que Johnson estivesse envolvido no assassinato de JFK [fonte: Italie ].

Em 1983, a revista Rolling Stone publicou um artigo contando como o promotor público assistente de Nova Orleans, Edward Gillin, foi visitado inesperadamente em 1963 por um jovem que lhe contou sobre uma droga maravilhosa chamada LSD , que ele acreditava que mudaria o curso da civilização humana. O jovem perguntou a Gillin se a droga era legal e se ele poderia importá-la do exterior. Gillin ficou intrigado e concluiu que o jovem estava louco. Alguns meses depois, quando Gillin viu Lee Harvey Oswald em reportagens de TV sobre o assassinato de JFK, ele percebeu que era o jovem que havia falado com ele sobre LSD.

O artigo passou a apresentar um cenário especulativo. Enquanto Oswald servia como operador de radar do Corpo de Fuzileiros Navais em Atsugi, no Japão, ele foi recrutado pela CIA para ir à União Soviética como um falso desertor em uma operação de "cobertura profunda". Ele então recebeu LSD como parte de seu treinamento, por pesquisadores que estudavam se tinha valor como uma droga de "soro da verdade", e temiam que os soviéticos já pudessem usá-lo para interrogatórios ou para fazer lavagem cerebral. Mas depois que a CIA e JFK tiveram um desentendimento sobre a Baía dos Porcos e sua política de distensão com a União Soviética, Oswald foi reativado como um "Candidato da Manchúria" ao presidente não cooperativo [fonte: Lee, Ranftel e Cohen ].

Concedido, isso provavelmente soa improvável, a menos que você esteja viajando em LSD quando você lê, caso em que é totalmente cósmico.

Muitas pessoas suspeitam profundamente do sistema do Federal Reserve , que mexe nas taxas de juros e na disponibilidade de dinheiro para dar estabilidade à economia dos EUA. Ou pelo menos é isso que a Comissão Trilateral, os Cavaleiros Templários e os anciãos maçônicos querem que pensemos. (Antes de nos atacarem, devemos enfatizar que estamos apenas brincando).

So it's not too surprising that conspiracy theorists would posit that the Fed had a role in JFK's murder, as well. Some have suggested JFK ran afoul of the central bankers by issuing Executive Order 11110 in June 1963, which would have taken away the Fed's power to allow the U.S. Treasury to bypass it and issue paper currency backed by silver. This supposedly would have eliminated the demand for federal notes but vastly reduced the U.S.'s national debt [source: Rense.com].

Or maybe not. For one thing, silver certificates, as such paper currency was called, already existed. For another, JFK actually wanted to get rid of silver certificates, and had just signed a bill passed by Congress that allowed the government to melt down its silver reserves and use the metal to make coins. To ease the transition, JFK issued the executive order in question, which allowed the government to keep printing the certificates for a while longer [source: Associated Press]. Finally, none of this really had anything to do with the Fed.

It was perhaps inevitable that the continuing torrent of JFK assassination conspiracy theories would converge with another irrepressible conspiracy meme, the belief that the U.S. government has long been engaged in a massive cover-up operation to prevent the public from learning about visits to Earth by extraterrestrial beings .

Adding impetus to this theory are early November 1963 memorandums, unearthed by author William Lester through the Freedom of Information Act, in which JFK asked for a review of all intelligence files related to UFOs . The information was sought as part of the preparations for a joint U.S.-Soviet space effort that JFK hoped to initiate, and Lester believed that Kennedy was concerned about the Soviets mistaking UFOs that flew over their country for U.S. spy aircraft [source: Daily Mail].

But in the feverish minds of conspiracy buffs, it's not hard to imagine a cabal of generals or CIA officials dispatching a team of Men in Black to make sure that the president didn't find out about those alien autopsies being conducted at Area 51, or about the clandestine effort to breed a super-race of human-alien hybrids. Oh wait—that's an old "X-Files" episode that we're thinking of. Never mind!

Author's Note: 10 Conspiracy Theories about the JFK Assassination

I remember the afternoon of Nov. 22, 1963 very vividly — the nuns herded me and my first-grade classmates upstairs to church and began leading us in seemingly endless, teary rounds of the rosary, without explaining why. I was convinced that the world was about to end. It wasn't until I got home that I learned from my mom that the president had been killed in Dallas.

Dois dias depois, lembro-me de estar sentado em frente à nossa TV em preto e branco e assistindo replay após replay de Jack Ruby matando o suspeito assassino Lee Harvey Oswald. Mesmo para minha mente jovem, a explicação oficial dos eventos não parecia verdadeira. Anos depois, como repórter de jornal na Califórnia, tive a oportunidade de conhecer e entrevistar um homem que havia servido no Corpo de Fuzileiros Navais com Oswald. Ele descreveu as péssimas habilidades de pontaria do suposto assassino - de como Oswald frequentemente marcava uma "gaveta de Maggie", uma bandeira branca acenada quando um atirador errava o alvo. Isso colocou mais dúvidas em minha mente sobre a história oficial. Infelizmente, à medida que o evento se desvanece cada vez mais na história, duvido que algum dia saberemos toda a verdade sobre o que aconteceu.

Artigos relacionados