Argentina x Arábia Saudita Copa do Mundo da FIFA 2022 — Não é suficientemente argent

Nov 26 2022
A Argentina começou sua campanha na Copa do Mundo na terça-feira contra a Arábia Saudita. Esperava-se que os bicampeões vencessem confortavelmente, liderados por um dos maiores nomes da história do futebol, Messi, e com um elenco sólido no geral e com boa química.
Messi em desespero

A Argentina começou sua campanha na Copa do Mundo na terça-feira contra a Arábia Saudita. Esperava-se que os bicampeões vencessem confortavelmente, liderados por um dos maiores nomes da história do futebol, Messi, e com um elenco sólido no geral e com boa química. Já a Arábia Saudita disputou 5 Copas do Mundo antes desta. A única exibição decente foi em 1994 (também a primeira), quando venceu a Bélgica na fase de grupos e chegou às oitavas de final. Nas quatro Copas do Mundo desde então, eles conseguiram apenas uma vitória. E para ser sincero, não conhecia nenhum jogador do time deles.

A Argentina dominou a posse de bola desde o início. A Argentina logo recebeu a primeira ação significativa graças ao VAR. Messi cobrou escanteio que foi desviado pelo goleiro para a segurança. Não houve clamor de nenhuma das equipes por uma falta. Quando o árbitro recebeu inesperadamente uma ligação sobre uma possível verificação de pênalti, o jogo já havia mudado para o lado argentino do campo. Mohamed Kanno, da Arábia Saudita, derrubou o meio-campista argentino Leandro Paredes na área durante a cobrança de escanteio de Messi. Houve muito puxão de camisa envolvido. O árbitro deu uma boa olhada e, com certeza, foi pênalti. Achei justa a decisão. Eu estava torcendo para a Argentina, então aceite o que vale a pena. De qualquer forma, Messi estava pronto para chutar, o árbitro apitou, o goleiro mergulhou para a esquerda e Messi colocou para a direita. 1–0 para a Argentina. Messi quebrou o recorde de Maradona e agora é o único argentino a marcar em 4 Copas do Mundo.

A Argentina continuou a dominar a posse de bola ao longo do primeiro tempo. Eles foram rápidos e precisos com seus passes. Martinez marcou aos 27 minutos, apenas para ser impedido mais tarde. Na verdade, eles lutaram para contornar a linha defensiva da Arábia Saudita, sendo impedidos com muita frequência. Não há muito o que destacar do primeiro tempo da Arábia Saudita. Quase não tinham posse.

O segundo tempo começou bem diferente do primeiro. A Arábia Saudita criou uma chance aos 48 minutos, quando uma bola foi lançada do meio-campo para Saleh Al Shehri, que levou para a área. Ele chutou de pé esquerdo do lado esquerdo da área, passou por entre as pernas do zagueiro e passou pelo goleiro no canto direito. Finalização típica de atacante, perfeitamente executada. Nível de pontuação. 5 minutos depois, aos 53 minutos, uma defesa ruim da Argentina deu a Salem Al Dawsari outra oportunidade. Eles não fecharam rápido o suficiente na área do lado esquerdo, onde ele passou por 2 zagueiros e chutou com o pé direito, enrolando no canto superior direito. Martinez só conseguiu colocar a ponta dos dedos na bola, pois ela ainda passou por ele. A Arábia Saudita assumiu a liderança pela primeira vez no jogo. Um momento de puro brilho do não tão conhecido “número 10” em campo, e ele adorou. Saiu para mostrar algumas reviravoltas em sua comemoração, e por que não deveria? Ele deu uma chance ao seu país quando ele havia perdido toda a esperança. Os torcedores sauditas no estádio ficaram loucos. Ninguém esperava que eles representassem uma ameaça, muito menos assumir a liderança depois de perder um gol.

Al Dawsari comemora após marcar o segundo gol

Messi e o resto da seleção argentina, junto com os torcedores, ficaram surpresos. Eles tinham a si mesmos para culpar. Eles saíram do intervalo letárgicos e relaxados, e foram pegos cochilando. A Arábia Saudita saiu pronta para lutar e valeu a pena. Obviamente, a Argentina encontrou o fogo na barriga depois disso, mas o estrago já estava feito. Eles dominaram a posse de bola novamente e tentaram incansavelmente, mas a oposição sabia que estava por vir. As tentativas vieram de todas as direções, algumas foram interrompidas, algumas foram impedidas, algumas foram desviadas e o goleiro defendeu algumas. O desespero da Argentina se transformou em pânico e depois em desespero conforme o apito final se aproximava cada vez mais. A Arábia Saudita permaneceu resoluta em sua defesa. Messi e seus homens não conseguiram encontrar nada.

O inevitável aconteceu. A invencibilidade de 36 jogos da Argentina chegou ao fim nas mãos, ou devo dizer pés, de incógnitas do futebol. É um começo horrível para a campanha. Eles têm uma verdadeira curva ascendente a fazer para chegar às oitavas de final. Eles devem vencer o México e a Polônia para garantir uma vaga; um empate torna duvidoso, enquanto outra derrota certamente os manda de volta para casa. Quanto à Arábia Saudita, eles conseguiram o impensável. É um resultado do qual eles podem se orgulhar, algo que eles podem olhar para trás e sorrir por eras.

As comemorações nas redes sociais vêm de todas as formas. Surgiram vídeos de torcedores no estádio dançando e pulando de alegria. Pelo lado mais leve, surgiu o vídeo de um torcedor interrompendo um repórter, que o corta no meio de uma reportagem para perguntar para a câmera: “Cadê o Messi? Você viu o Messi? Eu não posso encontrá-lo! Onde ele está!?" e age como se estivesse olhando ao redor do repórter em busca dele. Isso me fez rir. Seu monarca declarou feriado no país no dia seguinte para comemorar a conquista.

Contraste de emoções no final do jogo

Essa é a beleza do esporte: enquanto um time chora, o outro se alegra, e é por isso que amamos. Vamos torcer para que a Argentina mostre alguma luta e se recupere nas próximas partidas. E vamos ver se a Arábia Saudita consegue levar esse desempenho para a próxima partida. Até então, acabou e para fora.