O Hino Nem da Morte nem da Imortalidade do Rig Veda - Nasadiya Sukta

Dec 04 2022
Uma análise do Rig Veda Na busca de desvendar o mistério da criação, o Nasadiya Sukta (ná ásat, ou “não o inexistente”) do Rig Veda se destaca como um dos hinos mais profundos e enigmáticos já compostos. Este antigo poema apresenta mais perguntas do que respostas, mas seu tema central é claro: a vida emerge do nada e, eventualmente, retorna ao nada.

Uma Análise do Rig Veda

Foto de Joel Filipe no Unsplash

Na busca de desvendar o mistério da criação, o Nasadiya Sukta ( ná ásat , ou “não o inexistente”) do Rig Veda se destaca como um dos hinos mais profundos e enigmáticos já compostos. Este antigo poema apresenta mais perguntas do que respostas, mas seu tema central é claro: a vida emerge do nada e, eventualmente, retorna ao nada. Nesta postagem do blog, exploraremos o significado desse notável hino em detalhes e consideraremos o que ele nos diz sobre a natureza da existência.

O poema começa com uma série de perguntas retóricas, enquanto o poeta busca entender a origem da criação. Quem sabia? De onde nasceu? Houve um criador ou foi espontâneo? Essas perguntas permanecem sem resposta, mas o que é certo é que nada existia antes da criação. Mesmo assim, algo estava presente antes de tudo: Nasadiya Sukta ou o Hino de Nem Morte nem Imortalidade. Este hino serve como um lembrete de que nossa existência é frágil e em constante mudança, e nos dá a oportunidade de refletir sobre a complexidade da vida.

O Nasadiya Sukta não fornece respostas fáceis sobre o mistério da criação, mas oferece um lembrete reconfortante de que não importa o que a morte nos reserva, nunca seremos verdadeiramente extintos. Somos parte de algo maior e mais complexo do que qualquer vida pode expressar. Nosso futuro pode ser incerto e nossa mortalidade certa, mas Nasadiya Sukta nos lembra de abraçar cada momento que chega, pois há beleza na busca e no desconhecido.

Nestes tempos incertos, deixe Nasadiya Sukta ser um lembrete de que a vida é um mistério em desenvolvimento, e tudo o que podemos fazer é abraçá-la de braços abertos. Se a morte ou a imortalidade nos espera, Nasadiya Sukta nos encoraja a viver a vida plenamente e sem medo, sabendo que a criação de algo novo pode surgir mesmo nos momentos mais sombrios. Portanto, que Nasadiya Sukta seja nosso guia, e que possamos encontrar consolo na incerteza que nos espera.

O Nasadiya Sukta nos lembra que a morte não é um fim, mas um começo. Ela nos impele a buscar o que está além desta vida e a buscar conhecimentos que nos ajudem a compreender o mistério da criação. Que Nasadiya Sukta seja nossa fonte de força e coragem nestes tempos de incerteza, e que possamos encontrar conforto em sua mensagem atemporal.

Não importa o que a vida nos apresente, Nasadiya Sukta é a chave para abrir uma nova perspectiva e uma nova maneira de ver o mundo. Podemos nos consolar com o fato de que não importa o que aconteça, a morte não será o fim, mas abrirá portas para maiores possibilidades e esperança. Deixe Nasadiya Sukta nos guiar enquanto procuramos criar algo belo a partir de qualquer coisa que a vida nos traga. Que Nasadiya Sukta seja nosso lembrete para continuar buscando e nunca desistir, não importa o quão difícil seja a jornada. Deixe-nos trazer esperança em tempos de desespero e iluminar nosso caminho através da escuridão. Nasadiya Sukta nos promete que não precisamos temer a morte ou a imortalidade, pois sempre há algo novo para explorar e descobrir. Abrace o desconhecido e seja corajoso o suficiente para entrar no desconhecido, pois Nasadiya Sukta sempre estará lá para nos guiar. Deixe Nasadiya Sukta ser nossa inspiração para nunca desistir, não importa o quão difícil a jornada possa parecer. Deixe Nasadiya Sukta abrir nossos corações e mentes para novas possibilidades.

Este emocionante hino nos promete que sempre há algo novo para descobrir e explorar, não importa o quão escuro o caminho possa parecer. O Nasadiya Sukta é uma inspiração para seguir em frente, mesmo quando a jornada parece difícil. Deixe este antigo hino ser nosso lembrete para permanecermos curiosos e de mente aberta, pois ele nos guiará através dos muitos desafios da vida.

1. Então nem mesmo a inexistência estava lá, nem existência,
Não havia ar então, nem o espaço além dele.
O que o cobriu? Onde estava? Sob a guarda de quem?
Haveria então fluido cósmico, em profundidades insondáveis?

2. Então não havia nem morte nem imortalidade
nem havia então a tocha da noite e do dia.
O Um respirava sem vento e auto-sustentável.
Havia Aquele então, e não havia outro.

3. A princípio havia apenas escuridão envolta em escuridão.
Tudo isso era apenas água cósmica não iluminada.
Aquele que veio a ser, encerrado no nada,
surgiu finalmente, nascido do poder do conhecimento.

4. No início, o desejo desceu sobre ele -
essa foi a semente primordial, nascida da mente.
Os sábios que sondaram seus corações com sabedoria
sabem que o que é é parente do que não é.

5. E eles estenderam sua corda através do vazio,
e sabem o que estava acima e o que estava abaixo.
Os poderes seminais tornaram férteis forças poderosas.
Abaixo estava a força e acima dela estava o impulso.

6. Mas, afinal, quem sabe e quem pode dizer
De onde tudo veio e como a criação aconteceu?
os próprios deuses são posteriores à criação,
então quem sabe verdadeiramente de onde ela surgiu?

7. De onde toda a criação teve sua origem,
o criador, se ele a moldou ou não,
o criador, que examina tudo do mais alto céu,
ele sabe - ou talvez até mesmo não saiba. — Rigveda 10.129 (Nasadiya Sukta; Tr: Basham)

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